DANÇA SAGRADA
Uma re-conexão com a Deusa Mãe
Muitas pessoas já ouviram falar dos benefícios físicos e psicológicos da dança. Sendo comprovado cientificamente que a dança com propósito terapêutico e até ritualístico, ativa a circulação sangüínea, melhora o funcionamento do aparelho digestivo, dos rins e dos órgãos sexuais. Proporciona a redescoberta do feminino, com todo o sensualismo que lhe é peculiar. A movimentação específica valoriza o corpo e desenvolve muito a coordenação motora. Com isso a mulher adquire maior consciência corporal e desenvolve a sensibilidade para observar que seu corpo pode lhe proporcionar mais prazer.
Físicos
A dança sagrada, por possuir movimentos peculiares dos egípcios e dos celtas torna o corpo mais solto e maleável, torneia os músculos das pernas e braços, afina a linha da cintura, trabalha a musculatura abdominal, solta a região do quadril e todas as articulações. Além disso, previne a chegada de artrites e artroses, com já dito, melhora a coordenação motora, a respiração,os partos naturais. As mulheres adquirem ritmo e maior consciência dos movimentos de cada parte do corpo.
Terapêuticos
A dança Sagrada, além de elevar nossa consciência espiritualista, serve também como uma excelente terapia. A mulher passa por um processo de descobrimento ou de resgate da sua feminilidade e sensualidade melhorando a sua auto-estima. Todo e qualquer movimento, antes não percebido, passa a ser revelado. É um processo de autoconhecimento.
"A dança sagrada tem o propósito de unir as mulheres, para que juntas celebrem o movimento da vida"
Origens da dança sagrada
Houve uma época que as mulheres eram consideradas representantes terrenas das deusas e mensageiras que carregavam o mistério da vida dentro de ventre. Vivendo em comunhão com a natureza, elas possuíam compreensão atenta em particular das mudanças em seus corpos. Sabiam exatamente quando ovulavam e reconheciam os sinais que antecediam suas fases reprodutivas, além de possuírem umas especiais sensibilidades, próxima da clarividência, que acompanhava este ciclo. Em todos os aspectos suas vidas eram norteadas pela sensação de conexão com o universo, pela composição natural que as cercavam; céu, terra, água e ar, estações do ano e o respeito ao ritmo divino.
Tudo isso porque era uma cultura em que a conexão entre sexualidade, menstruação e nascimento era parte do conhecimento diário. Nesse tempo, as mulheres se reuniam uma vez ao mês em rituais de fertilidade que aconteciam, principalmente, durante a noite e com exclusão dos homens. Os locais escolhidos usualmente eram tendas vermelhas, colinas ou terrenos elevados, pois simbolizam o feminino, visto que, emergem da terra, assim como o ventre se mostra no relevo do corpo.
As antigas religiões femininas declinaram por volta de 3000 A.C em muitas culturas o matriarcado foi substituído pelo patriarcado. As deusas lunares foram relegadas completamente para a zona da escuridão e da Magia e a era da mitologia solar começou e, com ela, a dominação da consciência masculina. A sensualidade, a sexualidade, conectadas a terra, expressada pelas mulheres em sua dança não mais servia a elas e ao mistério do ser, mas em lugar disto, servia para entreter e estimular os espectadores. Dessa forma, a dança sagrada das mulheres morreu em muitas partes do mundo. Porém aos poucos foi ressurgindo de uma forma mais encantadora e sutil!
Nas antigas civilizações, o culto de fertilização em honra das divindades femininas que protegiam as águas, as terras, as mães e filhos eram realizados através de danças.
As mulheres eram consideradas filhas da Deusa e estas dançavam para estabelecer contato com a força dessa grande mãe. Essa ligação da deusa com a dança, ou até mesmo a ligação dos rituais com a dança, ficou durante muito tempo esquecida, foi dizimada com a chegada de outras religiões e de outras fases da vida do ser humano.
Hoje, estamos em busca desta conexão, a dança vem sendo utilizada de formas diferentes, mas visam os mesmo ideais. O hip-hop expressão corporal usada pelos jovens americanos e que vem ganhando espaço aqui, é uma dança que representa um movimento, um estilo de vida, se repararmos, seus movimentos estão inteiramente ligados a força da terra; já o balançar dos corpos na música eletrônica, estão ligados a uma dança de "libertação" com seus movimentos de tronco, braços e cintura.
A dança oriental, mais conhecida como dança do ventre, vem crescendo e se modificando, seus movimentos estão ligados a expressões da natureza e com os antigos rituais de fertilidade. Hoje existe uma fusão de ritmos e uma variedade de estilos, ao observar duas bailarinas, você verá diferentes interpretações desta arte. E é essa expressão da alma que glorifica a verdadeira dança, cópias ou padrões empobrecem a dança e não criam nada novo além de bloquear a criatividade e a expressividade individual de cada uma. A dança une as mulheres para que juntas possam trocas experiências, movimentos e momentos!
REFLEXÃO:
Hoje o ventre é cultuado se for "malhado", definido, caso contrário ele é descriminado, escondido, apertado em cintas; gerar vida virou preocupação as mulheres grávidas de hoje antes mesmo de começar o crescimento do bebê, já se preocupam com a forma que irão ter e como voltar a sua boa forma.
Esse relacionamento é complicado, o que deveria ser o centro de novas experiências, de mistério e conhecimento, vira o centro da estética. Não estou levantando a bandeira da obesidade, muito pelo contrário, é a nossa relação com o ventre que precisa ser reavaliada.
Pense, de que maneira você se relaciona com seu ventre? Ele só é lembrado quando tem má digestão ou cólicas?
Temos que lembrar que o ventre "fala" com a nossa mente e coração; é nele que sentimos aquele friozinho na barriga quando estamos ansiosos ou nervosos, é nele que sentimos as famosas borboletas quando apaixonadas e é também ele que avisa quando a comida não é de boa qualidade. É no ventre que acontece o milagre da vida, é nele que nossos filhos vivem até nascer, quer relação mais importante que está? Afinal sua primeira casa foi o ventre de sua mãe, foi lá que você se estruturou e ganhou vida!
PENSE NISTO E BUSQUE MAIS HARMONIA PARA SEU TEMPLO SAGRADO!
Uma re-conexão com a Deusa Mãe
Muitas pessoas já ouviram falar dos benefícios físicos e psicológicos da dança. Sendo comprovado cientificamente que a dança com propósito terapêutico e até ritualístico, ativa a circulação sangüínea, melhora o funcionamento do aparelho digestivo, dos rins e dos órgãos sexuais. Proporciona a redescoberta do feminino, com todo o sensualismo que lhe é peculiar. A movimentação específica valoriza o corpo e desenvolve muito a coordenação motora. Com isso a mulher adquire maior consciência corporal e desenvolve a sensibilidade para observar que seu corpo pode lhe proporcionar mais prazer.
Físicos
A dança sagrada, por possuir movimentos peculiares dos egípcios e dos celtas torna o corpo mais solto e maleável, torneia os músculos das pernas e braços, afina a linha da cintura, trabalha a musculatura abdominal, solta a região do quadril e todas as articulações. Além disso, previne a chegada de artrites e artroses, com já dito, melhora a coordenação motora, a respiração,os partos naturais. As mulheres adquirem ritmo e maior consciência dos movimentos de cada parte do corpo.
Terapêuticos
A dança Sagrada, além de elevar nossa consciência espiritualista, serve também como uma excelente terapia. A mulher passa por um processo de descobrimento ou de resgate da sua feminilidade e sensualidade melhorando a sua auto-estima. Todo e qualquer movimento, antes não percebido, passa a ser revelado. É um processo de autoconhecimento.
"A dança sagrada tem o propósito de unir as mulheres, para que juntas celebrem o movimento da vida"
Origens da dança sagrada
Houve uma época que as mulheres eram consideradas representantes terrenas das deusas e mensageiras que carregavam o mistério da vida dentro de ventre. Vivendo em comunhão com a natureza, elas possuíam compreensão atenta em particular das mudanças em seus corpos. Sabiam exatamente quando ovulavam e reconheciam os sinais que antecediam suas fases reprodutivas, além de possuírem umas especiais sensibilidades, próxima da clarividência, que acompanhava este ciclo. Em todos os aspectos suas vidas eram norteadas pela sensação de conexão com o universo, pela composição natural que as cercavam; céu, terra, água e ar, estações do ano e o respeito ao ritmo divino.
Tudo isso porque era uma cultura em que a conexão entre sexualidade, menstruação e nascimento era parte do conhecimento diário. Nesse tempo, as mulheres se reuniam uma vez ao mês em rituais de fertilidade que aconteciam, principalmente, durante a noite e com exclusão dos homens. Os locais escolhidos usualmente eram tendas vermelhas, colinas ou terrenos elevados, pois simbolizam o feminino, visto que, emergem da terra, assim como o ventre se mostra no relevo do corpo.
As antigas religiões femininas declinaram por volta de 3000 A.C em muitas culturas o matriarcado foi substituído pelo patriarcado. As deusas lunares foram relegadas completamente para a zona da escuridão e da Magia e a era da mitologia solar começou e, com ela, a dominação da consciência masculina. A sensualidade, a sexualidade, conectadas a terra, expressada pelas mulheres em sua dança não mais servia a elas e ao mistério do ser, mas em lugar disto, servia para entreter e estimular os espectadores. Dessa forma, a dança sagrada das mulheres morreu em muitas partes do mundo. Porém aos poucos foi ressurgindo de uma forma mais encantadora e sutil!
Nas antigas civilizações, o culto de fertilização em honra das divindades femininas que protegiam as águas, as terras, as mães e filhos eram realizados através de danças.
As mulheres eram consideradas filhas da Deusa e estas dançavam para estabelecer contato com a força dessa grande mãe. Essa ligação da deusa com a dança, ou até mesmo a ligação dos rituais com a dança, ficou durante muito tempo esquecida, foi dizimada com a chegada de outras religiões e de outras fases da vida do ser humano.
Hoje, estamos em busca desta conexão, a dança vem sendo utilizada de formas diferentes, mas visam os mesmo ideais. O hip-hop expressão corporal usada pelos jovens americanos e que vem ganhando espaço aqui, é uma dança que representa um movimento, um estilo de vida, se repararmos, seus movimentos estão inteiramente ligados a força da terra; já o balançar dos corpos na música eletrônica, estão ligados a uma dança de "libertação" com seus movimentos de tronco, braços e cintura.
A dança oriental, mais conhecida como dança do ventre, vem crescendo e se modificando, seus movimentos estão ligados a expressões da natureza e com os antigos rituais de fertilidade. Hoje existe uma fusão de ritmos e uma variedade de estilos, ao observar duas bailarinas, você verá diferentes interpretações desta arte. E é essa expressão da alma que glorifica a verdadeira dança, cópias ou padrões empobrecem a dança e não criam nada novo além de bloquear a criatividade e a expressividade individual de cada uma. A dança une as mulheres para que juntas possam trocas experiências, movimentos e momentos!
REFLEXÃO:
Hoje o ventre é cultuado se for "malhado", definido, caso contrário ele é descriminado, escondido, apertado em cintas; gerar vida virou preocupação as mulheres grávidas de hoje antes mesmo de começar o crescimento do bebê, já se preocupam com a forma que irão ter e como voltar a sua boa forma.
Esse relacionamento é complicado, o que deveria ser o centro de novas experiências, de mistério e conhecimento, vira o centro da estética. Não estou levantando a bandeira da obesidade, muito pelo contrário, é a nossa relação com o ventre que precisa ser reavaliada.
Pense, de que maneira você se relaciona com seu ventre? Ele só é lembrado quando tem má digestão ou cólicas?
Temos que lembrar que o ventre "fala" com a nossa mente e coração; é nele que sentimos aquele friozinho na barriga quando estamos ansiosos ou nervosos, é nele que sentimos as famosas borboletas quando apaixonadas e é também ele que avisa quando a comida não é de boa qualidade. É no ventre que acontece o milagre da vida, é nele que nossos filhos vivem até nascer, quer relação mais importante que está? Afinal sua primeira casa foi o ventre de sua mãe, foi lá que você se estruturou e ganhou vida!
PENSE NISTO E BUSQUE MAIS HARMONIA PARA SEU TEMPLO SAGRADO!