Samhain
Este será nosso próximo Sabat, e organizando as atividades do Coven Filhos da Deusa para o mesmo, me vi mais uma vez diante da Roda da Vida, me perguntando sobre cada membro de nossa Comunidade Pagã, e seu entendimento sobre uma data tão especial, mas que possui em sua essência, um foco completamente diferente de nossa cultura ocidental religiosa, e então fica a eterna dúvida: Quem realmente está apto a participar de um Samhain? Não se trata de competência mágica, porque não tenho dúvidas quanto a nenhum de meus iniciados, mas me refiro ao fato de quantos e quais deles já conseguiram realmente romper as barreiras cristãs sobre a morte e terão um proveito espiritual sobre Samhain.
Na noite em que o véu entre os mundos está tênue, e nossos antepassados ganham as portas do nosso mundo, um Sabat, digo uma Celebração, deve ser exatamente isto, uma noite de reencontros e confraternização e não ter a nostalgia e a tristeza da morte e da perda. Sempre questionei o fato de Samhain criar a egrégora de um novo e eterno velório a cada Roda do Ano.
Na noite de Samhain, costumamos usar os mais diversos oráculos para facilitar a comunicação com o entre mundos, e o banquete aos mortos é a forma que nós usamos para expressar nosso amor, laços emocionais... Para receber e homenagear aqueles que vieram e se foram antes de nós. Não percebemos a morte como o fim, mas como uma nova forma de continuar a jornada, uma continuação natural do caminho de cada ser humano.
Assim como ao apresentar uma nova vida ao mundo espiritual, o fazemos, aos familiares deste e do outro mundo e então criamos ao recém chegado um laço familiar que rompe as barreiras da vida e morte, em Samhain temos a oportunidade de reencontrar alguns destes laços afetivos que ultrapassaram a barreira da vida na terra. Mas considero Samhain a grande prova na vida de um pagão, pois o entendimento sobre o rito em questão não dá pra ser mais ou menos, tem que ser integral e absoluto. Algo que será vivenciado de dentro para fora. Se não, o momento perde o foco, ambos os lados perdem, e definitivamente isto não tem nada a ver com a crença pagã. Não estou dizendo que não sofremos a perda de pessoas que amamos, e que para nós tanto faz. Mas me refiro ao Mistério que mais uma vez se revela, onde nossa fé, é o que realmente sustenta a vida e sua percepção sobre ela.
Não invocamos os mortos, nós os convidamos para a Celebração do momento e não há de forma alguma a obrigatoriedade do comparecimento por qualquer dos entes queridos falecidos, cuja a homenagem seja manifestada durante o rito. Também não há incorporações, como na crença espírita. Há sim, a manifestação espiritual que se dá através de portais, e a visão é para todos!!! O contato é para todos, a presença e manifestação é para todos, pois para nós não existe privilegiados com um dom, a Arte é para todos, a magia é para todos, a Deusa é para todos e suas bênçãos também!
Feliz Samhain a todos!
Que as bênçãos da Grande mãe, nos ilumine....
Que saudades sejam afagos!
Bruxa Luciana – Wakanda na Arte
Mestre Maior do Coven Filhos da Deusa
Este será nosso próximo Sabat, e organizando as atividades do Coven Filhos da Deusa para o mesmo, me vi mais uma vez diante da Roda da Vida, me perguntando sobre cada membro de nossa Comunidade Pagã, e seu entendimento sobre uma data tão especial, mas que possui em sua essência, um foco completamente diferente de nossa cultura ocidental religiosa, e então fica a eterna dúvida: Quem realmente está apto a participar de um Samhain? Não se trata de competência mágica, porque não tenho dúvidas quanto a nenhum de meus iniciados, mas me refiro ao fato de quantos e quais deles já conseguiram realmente romper as barreiras cristãs sobre a morte e terão um proveito espiritual sobre Samhain.
Na noite em que o véu entre os mundos está tênue, e nossos antepassados ganham as portas do nosso mundo, um Sabat, digo uma Celebração, deve ser exatamente isto, uma noite de reencontros e confraternização e não ter a nostalgia e a tristeza da morte e da perda. Sempre questionei o fato de Samhain criar a egrégora de um novo e eterno velório a cada Roda do Ano.
Na noite de Samhain, costumamos usar os mais diversos oráculos para facilitar a comunicação com o entre mundos, e o banquete aos mortos é a forma que nós usamos para expressar nosso amor, laços emocionais... Para receber e homenagear aqueles que vieram e se foram antes de nós. Não percebemos a morte como o fim, mas como uma nova forma de continuar a jornada, uma continuação natural do caminho de cada ser humano.
Assim como ao apresentar uma nova vida ao mundo espiritual, o fazemos, aos familiares deste e do outro mundo e então criamos ao recém chegado um laço familiar que rompe as barreiras da vida e morte, em Samhain temos a oportunidade de reencontrar alguns destes laços afetivos que ultrapassaram a barreira da vida na terra. Mas considero Samhain a grande prova na vida de um pagão, pois o entendimento sobre o rito em questão não dá pra ser mais ou menos, tem que ser integral e absoluto. Algo que será vivenciado de dentro para fora. Se não, o momento perde o foco, ambos os lados perdem, e definitivamente isto não tem nada a ver com a crença pagã. Não estou dizendo que não sofremos a perda de pessoas que amamos, e que para nós tanto faz. Mas me refiro ao Mistério que mais uma vez se revela, onde nossa fé, é o que realmente sustenta a vida e sua percepção sobre ela.
Não invocamos os mortos, nós os convidamos para a Celebração do momento e não há de forma alguma a obrigatoriedade do comparecimento por qualquer dos entes queridos falecidos, cuja a homenagem seja manifestada durante o rito. Também não há incorporações, como na crença espírita. Há sim, a manifestação espiritual que se dá através de portais, e a visão é para todos!!! O contato é para todos, a presença e manifestação é para todos, pois para nós não existe privilegiados com um dom, a Arte é para todos, a magia é para todos, a Deusa é para todos e suas bênçãos também!
Feliz Samhain a todos!
Que as bênçãos da Grande mãe, nos ilumine....
Que saudades sejam afagos!
Bruxa Luciana – Wakanda na Arte
Mestre Maior do Coven Filhos da Deusa