É incrível, perfeito, perpétuo e não mais questionável a capacidade desta maravilhosa dança cósmica de egrégoras mundiais, que se manifesta em nosso ciclo vital pagão, aqui no Hemisfério Sul.
Sendo assim, mais uma vez, assisto que é findado o ano gregoriano, que me vejo diante dos mistérios terminados. A sombra da energia solar máxima é a grande chegada aos vitoriosos.
Nunca em minha jornada havia vivido tamanho desenrolar das cirandas ao meu redor, tecendo movimentos novos, acrescentando diariamente com golpes perfeitos de contradição, novos tons a cores que já haviam se derramado em meu corpo nu de todos os conceitos e posturas. Ser bruxa, deixa a pele marcada por tintas que se desenrolam em tons, mesclas e possuem sabores aos que se deleitam em suas texturas.
Tudo começou no Mundo Físico no final do primeiro semestre do ano passado, com o término das provas de avaliação da Escola de Magia, mais precisamente no Curso de Wicca, Paganismo e Bruxaria, na qual a aprovação dá direito ao então aluno de nossa Escola, solicitar seu Ingresso no Coven. Digo no Mundo físico porque hoje compreendo que tudo isto começou no dia 01 de agosto de 1996, data de minha iniciação, quando me foi gravado um pentagrama na fronte e me dado o direito a cinco nomes para Maestria na Arte. Mas até hoje nunca havia sido Mestre de verdade, e também não acho que hoje o seja em perfeição – mas algo mudou, algo aconteceu neste Mistério.
Durante estes 14 anos, eu realmente engatinhei, os primeiros sete anos foram de pura infância inocente e uma adolescência primaveril. Muitos me ouviram dizer que jamais iniciaria alguém nos Ritos da Arte ou que jamais teria um Coven, e eu simplesmente sorria quando me diziam para retribuir aos Deuses os dons que eu tinha, pois para mim a Bruxaria havia sido uma grande tábua de salvação, pois por várias religiões eu andei... E me apaixonei por seus dogmas e doutrinas. Cada cultura religiosa linda que os deuses estendiam em tapetes de flores ao meu caminho. Muitos Mestres e Iluminados que muito me ensinaram...
Mas e os tais dons? Para mim sempre foram “problemas”. Aliás, como é para muitos que nascem diferentes dos padrões. Ver e falar com espíritos? Visões? Seres avernais para enfrentar? (quer dizer... morrer de medo!). E mais, um descontrole da vida, quebrar coisas ao olhar com raiva para elas... Sem falar do drama de tentar ter uma discussão normal juvenil sem que a outra pessoa fosse literalmente derrubada energeticamente. Dons? Para mim, sempre foram tormentos. A única coisa que realmente me envaidecia e até hoje é assim, devo confessar, é a capacidade de manipular o fogo, meu elemento. Todo bruxo tem seu elemento e ele é seu presente Divino.
Os outros sete anos foram de crescimento. Aprendi a controlar os tais poderes ou, na boa linguagem urbana, aprendi a neutralizar meu descontrole espiritual e fui caminhando rumo ao meu destino. Muitas pessoas passaram por esta jornada, e todo recente Mestre tem as mesmas histórias para contar, os primeiros aprendizes e os erros de Amor e Confiança não tão Perfeitos assim. As idas e vindas de pessoas que pareciam eternas em minha vida. Na verdade eu era mais uma das crianças Sagradas da Deusa em despertar; correndo livre ainda pelo gramado florido e achando que já havia encontrado meu lugar, que tudo seria perfeito e em uma vertente cósmica materna, onde meus passos seriam guiados um a um, rumo ao futuro religioso da Nova Era. Um verdadeiro sonho pagão!!! Doce e inocente ilusão – eu estava apenas sendo despida para o meu Maior Mistério, o Grande Mistério de minha jornada.
Mas vamos voltar ao final do primeiro semestre do ano de 2010. Eu já havia feito amizades, uma irmandade que julgava inabalável e formado o Coven e a Tradição Imortais da Terra. Então, achava eu, estava indo bem em minha “missão”. Agora seria só dançar com as estrelas.
Mas foi então que começou meu Grande Mistério Pessoal, a partir do momento em que o Coven Filhos da Deusa, Tradição Imortais da Terra, estava formado, com seus integrantes vencedores dos Mistérios, que devo dizer, começaram com muitos e foram estes testados exaustivamente até que ficaram poucos. Foram estes mesmos que por mim foram avaliados, julgados, testados, treinados e condecorados – meus maiores Mistérios, desafios e obstáculos e Mestres de jornada.
Neste Mistério conheci verdadeiramente, convivi e deixei partir muitas pessoas; Personagens Divinos, quase mitológicos, que arquetipicamente cumpriram seu papel de maneira perfeita.
Somente quando somos despidos de nossas capas e revivemos o abismo de Perséfone é que podemos saber onde encontrar nossa essência mais profunda e verdadeira. Somente quando nos permitimos sermos novamente humanos é que nos descobrimos de corpo e alma. Somente quando todas as dores são vivenciadas ao extremo é que elas passam a ser conhecidas e aceitas como parte de nós mesmos. Ser pagão é participar do maior de todos os encontros. A grande magia é encontrar o caminho que nos leva a nós mesmos.
Mas não quero deter-me em fatos passados que nada mais falam as nossas mentes mortais do que da dor da transformação que me era necessária. O Maior Mistério Eleusiano desta minha encarnação aconteceu, e eu, filha de Lilith, sobrevivi.
Através da absoluta interação ao meu Sagrado e ao Divino que reinará absoluto na Nova Era Humana, a Arte da Maestria se estabeleceu; e no Plenilúnio de novembro de 2010 eu, Wakanda na Arte, me uni à Grande Mãe Serpente, de onde retornei com a Maestria sobre meu elemento, o fogo. Anos de treinamento e dedicação, jornadas e sacrifícios, designação e fé foram surpreendidos pela alegria da Dança Estelar sob a luz do luar – fizeram de meu corpo o altar para magia.
Eu, Luciana Machado, Wakanda na Arte, filha de Lilith (a Grande Mãe Serpente), Mestre do Coven Filhos da Deusa, Tradição Imortais da Terra de Bruxaria Contemporânea, venho através deste testemunho tornar publico e registrado à humanidade que hoje sou capaz de interagir com a Grande Serpente de Fogo – manifestação física da Grande Mãe Serpente da Babilônia que retorna ao céu da humanidade para o resgate e a cura através do Divino Feminino.
E assumo perante todos os Deuses e irmãos Imortais o compromisso de minha alma pagã de levar sua imagem o mais longe que meus pés possam alcançar. Ensinando a todos que se unirem a Tradição Imortais da Terra o Mistério que a mim foi revelado.
O Coven Filhos da Deusa abre as portas de seu Templo, para compartilhar esta alegria e responsabilidade a todos que buscam o resgate da humanidade em sua alma pagã.
E desde já convidamos a todos os irmãos da Arte, pagãos, simpatizantes e atentos à Nova Era para se unirem ao Coven na Festa Ritual de reabertura do Espaço Deusa, em nossa nova sede, na Rua Enes Bandeira 113, bairro Cristo Redentor, Porto Alegre; que acontecerá dia 18 de fevereiro de 2011, às 20hs; para começarmos juntos esta nova jornada.
Bruxa Luciana
Wakanda na Arte
Mestre Maior do Coven Filhos da Deusa
Tradição Imortais da Terra de Bruxaria Contemporânea
Sendo assim, mais uma vez, assisto que é findado o ano gregoriano, que me vejo diante dos mistérios terminados. A sombra da energia solar máxima é a grande chegada aos vitoriosos.
Nunca em minha jornada havia vivido tamanho desenrolar das cirandas ao meu redor, tecendo movimentos novos, acrescentando diariamente com golpes perfeitos de contradição, novos tons a cores que já haviam se derramado em meu corpo nu de todos os conceitos e posturas. Ser bruxa, deixa a pele marcada por tintas que se desenrolam em tons, mesclas e possuem sabores aos que se deleitam em suas texturas.
Tudo começou no Mundo Físico no final do primeiro semestre do ano passado, com o término das provas de avaliação da Escola de Magia, mais precisamente no Curso de Wicca, Paganismo e Bruxaria, na qual a aprovação dá direito ao então aluno de nossa Escola, solicitar seu Ingresso no Coven. Digo no Mundo físico porque hoje compreendo que tudo isto começou no dia 01 de agosto de 1996, data de minha iniciação, quando me foi gravado um pentagrama na fronte e me dado o direito a cinco nomes para Maestria na Arte. Mas até hoje nunca havia sido Mestre de verdade, e também não acho que hoje o seja em perfeição – mas algo mudou, algo aconteceu neste Mistério.
Durante estes 14 anos, eu realmente engatinhei, os primeiros sete anos foram de pura infância inocente e uma adolescência primaveril. Muitos me ouviram dizer que jamais iniciaria alguém nos Ritos da Arte ou que jamais teria um Coven, e eu simplesmente sorria quando me diziam para retribuir aos Deuses os dons que eu tinha, pois para mim a Bruxaria havia sido uma grande tábua de salvação, pois por várias religiões eu andei... E me apaixonei por seus dogmas e doutrinas. Cada cultura religiosa linda que os deuses estendiam em tapetes de flores ao meu caminho. Muitos Mestres e Iluminados que muito me ensinaram...
Mas e os tais dons? Para mim sempre foram “problemas”. Aliás, como é para muitos que nascem diferentes dos padrões. Ver e falar com espíritos? Visões? Seres avernais para enfrentar? (quer dizer... morrer de medo!). E mais, um descontrole da vida, quebrar coisas ao olhar com raiva para elas... Sem falar do drama de tentar ter uma discussão normal juvenil sem que a outra pessoa fosse literalmente derrubada energeticamente. Dons? Para mim, sempre foram tormentos. A única coisa que realmente me envaidecia e até hoje é assim, devo confessar, é a capacidade de manipular o fogo, meu elemento. Todo bruxo tem seu elemento e ele é seu presente Divino.
Os outros sete anos foram de crescimento. Aprendi a controlar os tais poderes ou, na boa linguagem urbana, aprendi a neutralizar meu descontrole espiritual e fui caminhando rumo ao meu destino. Muitas pessoas passaram por esta jornada, e todo recente Mestre tem as mesmas histórias para contar, os primeiros aprendizes e os erros de Amor e Confiança não tão Perfeitos assim. As idas e vindas de pessoas que pareciam eternas em minha vida. Na verdade eu era mais uma das crianças Sagradas da Deusa em despertar; correndo livre ainda pelo gramado florido e achando que já havia encontrado meu lugar, que tudo seria perfeito e em uma vertente cósmica materna, onde meus passos seriam guiados um a um, rumo ao futuro religioso da Nova Era. Um verdadeiro sonho pagão!!! Doce e inocente ilusão – eu estava apenas sendo despida para o meu Maior Mistério, o Grande Mistério de minha jornada.
Mas vamos voltar ao final do primeiro semestre do ano de 2010. Eu já havia feito amizades, uma irmandade que julgava inabalável e formado o Coven e a Tradição Imortais da Terra. Então, achava eu, estava indo bem em minha “missão”. Agora seria só dançar com as estrelas.
Mas foi então que começou meu Grande Mistério Pessoal, a partir do momento em que o Coven Filhos da Deusa, Tradição Imortais da Terra, estava formado, com seus integrantes vencedores dos Mistérios, que devo dizer, começaram com muitos e foram estes testados exaustivamente até que ficaram poucos. Foram estes mesmos que por mim foram avaliados, julgados, testados, treinados e condecorados – meus maiores Mistérios, desafios e obstáculos e Mestres de jornada.
Neste Mistério conheci verdadeiramente, convivi e deixei partir muitas pessoas; Personagens Divinos, quase mitológicos, que arquetipicamente cumpriram seu papel de maneira perfeita.
Somente quando somos despidos de nossas capas e revivemos o abismo de Perséfone é que podemos saber onde encontrar nossa essência mais profunda e verdadeira. Somente quando nos permitimos sermos novamente humanos é que nos descobrimos de corpo e alma. Somente quando todas as dores são vivenciadas ao extremo é que elas passam a ser conhecidas e aceitas como parte de nós mesmos. Ser pagão é participar do maior de todos os encontros. A grande magia é encontrar o caminho que nos leva a nós mesmos.
Mas não quero deter-me em fatos passados que nada mais falam as nossas mentes mortais do que da dor da transformação que me era necessária. O Maior Mistério Eleusiano desta minha encarnação aconteceu, e eu, filha de Lilith, sobrevivi.
Através da absoluta interação ao meu Sagrado e ao Divino que reinará absoluto na Nova Era Humana, a Arte da Maestria se estabeleceu; e no Plenilúnio de novembro de 2010 eu, Wakanda na Arte, me uni à Grande Mãe Serpente, de onde retornei com a Maestria sobre meu elemento, o fogo. Anos de treinamento e dedicação, jornadas e sacrifícios, designação e fé foram surpreendidos pela alegria da Dança Estelar sob a luz do luar – fizeram de meu corpo o altar para magia.
Eu, Luciana Machado, Wakanda na Arte, filha de Lilith (a Grande Mãe Serpente), Mestre do Coven Filhos da Deusa, Tradição Imortais da Terra de Bruxaria Contemporânea, venho através deste testemunho tornar publico e registrado à humanidade que hoje sou capaz de interagir com a Grande Serpente de Fogo – manifestação física da Grande Mãe Serpente da Babilônia que retorna ao céu da humanidade para o resgate e a cura através do Divino Feminino.
E assumo perante todos os Deuses e irmãos Imortais o compromisso de minha alma pagã de levar sua imagem o mais longe que meus pés possam alcançar. Ensinando a todos que se unirem a Tradição Imortais da Terra o Mistério que a mim foi revelado.
O Coven Filhos da Deusa abre as portas de seu Templo, para compartilhar esta alegria e responsabilidade a todos que buscam o resgate da humanidade em sua alma pagã.
E desde já convidamos a todos os irmãos da Arte, pagãos, simpatizantes e atentos à Nova Era para se unirem ao Coven na Festa Ritual de reabertura do Espaço Deusa, em nossa nova sede, na Rua Enes Bandeira 113, bairro Cristo Redentor, Porto Alegre; que acontecerá dia 18 de fevereiro de 2011, às 20hs; para começarmos juntos esta nova jornada.
Bruxa Luciana
Wakanda na Arte
Mestre Maior do Coven Filhos da Deusa
Tradição Imortais da Terra de Bruxaria Contemporânea