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    SACRIFÍCIO - TORNAR SAGRADO O OFÍCIO - artigo de fevereiro.2010

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    Bruxa Honda
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    Mensagem  Bruxa Honda Seg Abr 26, 2010 1:07 pm

    Sacrifício: tornar sagrado o ofício


    Dia desses a palavra “sacrifício” chamou minha atenção. Os contextos foram os mais variados. Decidi buscar o significado da palavra, pois a intuição me cutucava para uma bela lição. Lá fui eu ao...dicionário. E, no Aurélio:

    Sacrifício: 1. Ato ou efeito de sacrificar-(se);
    2. privação de coisa apreciada;
    3. renúncia em favor de outrem.

    Fui mais a fundo na pesquisa e cheguei à origem da palavra. E ela vem do latim sacro oficium , ou seja, “ofício sagrado”, quer dizer mais ou menos “tornar sagrado aquilo que se faz”, seja lá o que for. É ir além, é tocar o intocável. Não sei se consigo passar o que a intuição levou-me a pescar. Entendi porque muitas vezes atividades feitas, ou mesmo escolhas que fiz, tinham um “quê” diferente. Algumas vezes senti o peso do segundo significado da palavra, ou seja, a privação de algo apreciado fora maior do que o desejo inconsciente – naquele momento – de tornar o ato sagrado.

    Percebi o quanto, nós mortais, na maioria das vezes, somos inconscientes do que fazemos, do porquê fazemos e para que fazemos. Compreendem? Criamos nossa própria realidade a partir das escolhas que fazemos e a partir delas colhemos seu fruto.

    Entretanto, inúmeras vezes a lamuria do quanto nos sacrificamos em prol de alguém, de uma situação, de uma causa e com isso estamos cobrando aquilo de que estamos sendo privados, quando na verdade deveríamos ser gratos pela oportunidade que nós mesmos criamos para tornar sagrado o que estamos fazendo. Afinal, nossa condição humana leva-nos a querer transcender essa condição. Mas, no momento em que lamuriamos, como crianças mimadas, perdemos a chance e com ela o peso do ato torna-se realmente insuportável.

    Entendi que a cada final de ciclo – e entenda-se aqui final de ciclo por etapas vivenciadas ao longo da vida – somos colocados em situações de “sacro oficium”. Situações essas que oportunizam a escolha do sacrificar-se em prol de algo maior ou não. E aqui o maior não tem a ver com grandioso, mas sim com algo de mais significação para nosso aprendizado. Algo que a própria Alma almeja alcançar, pois faz parte de sua trajetória.

    Essa travessia é delicada, pois ao colocar o enfoque na privação somos levados ao peso da escolha, que nos leva ao medo, que nos leva a lamuria e a densificação (entenda-se materialização da energia negativa) do medo – muitas vezes densificado em doenças.

    Agora, quando se consegue enfrentar com alegria e leveza o sacrifício, sem focar a privação nem o quanto isso nos pesa, alcançamos além do aprendizado a transcendência para um novo estágio de ensinamentos. Somos alçados a um novo patamar, onde somos eternos aprendizes. A humildade, nesse caso, é uma chave para abrir as portas que se encontram nesse novo estágio.

    A vida tem mecanismos incríveis para nos conduzir, basta que estejamos alertas, dispostos ao aprendizado. Até uma palavra tão simples, dita inúmeras vezes inconscientemente, esconde ensinamentos.

    Margarida Kröeff

      Data/hora atual: Qua Jul 03, 2024 6:42 am