O Começo
21 de março de 2010. Início de mais um ano astrológico. Redundante, mas lá vai: 2+1+3+2+0+1+0=9. Em síntese o 9 representa final e inicio de ciclo. E nessa energia iniciamos o ano astrológico. Áries vem com a energia desbravadora em busca da identidade. Quem sabe embarcamos nessa energia e vamos à busca do verdadeiro sentido das coisas. Afinal, a vida está nos intimando a isso. Seja através das catástrofes – Haiti, Chile, Angra – seja através dos abalos individuais em nossas vidas anônimas, ou ainda através das situações nacionais. Como manter o equilíbrio diante de tudo, o que dizer? A intensidade das questões postas a cada um de nós exige um domínio interno e autoconsciência de quem somos e do que podemos e queremos.
Para atingir esse equilíbrio, é imposto a cada um de nós o retorno ao nosso começo. Um convite ao ponto de partida. Devemos passar nesse retorno por uma periferia nada agradável. Isso exige de nós uma coragem e fé inabalável em algo, pois é inevitável nos depararmos com o pior de nós. A periferia é composta de tudo aquilo que não é a gente, mas que de alguma forma nutrimos. Pelo menos, inconscientemente. A periferia à que me refiro é aquela composta de todas nossas concessões a tudo e todos para alcançarmos seja o que for. Reconhecer esse aspecto é doloroso, complicado, mas inevitável para quem está disposto a chegar a si mesmo.
As descobertas nessa periferia serão pontuais para que novas atitudes e conscientizações se façam. A coragem aqui é necessária porque descobrimos nesse momento que o inimigo não está apenas lá fora, mas muitas vezes está dentro de nós. E, portanto cabe a nós educá-lo, corrigi-lo.
O mais importante ao se propor isso é ter a consciência de que o impulso deve ser o AMOR. Por que nesse sentido ele é o que realmente importa. E é Ele a energia que move tudo. É isso que encontraremos lá no começo o AMOR.
Para finalizar, compartilho um texto que me chegou em um momento muito especial e fala exatamente disso, infelizmente não sei o autor:
O AMOR
O Amor, sublime impulso de Deus.
É a energia que move os mundos.
Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva.
Vibra em todas as criaturas e
Alimenta todas as ações.
O ódio é o Amor que se envenena,
A paixão é o Amor que incendeia,
O egoísmo é o Amor que se
concentra em si mesmo,
O ciúme é o Amor que se dilacera,
a revolta é o Amor que enlouquece,
a discórdia é o Amor que divide,
a vaidade é o Amor que ilude,
a avareza é o Amor que se embrutece,
a crueldade é o amor que tiraniza,
o fanatismo é o Amor que petrifica.
Mas...
A Fraternidade é o Amor que se expande,
A Bondade é o Amor que se desenvolve,
O Carinho é o Amor que se inflora,
A Dedicação é o Amor que se entende,
O Trabalho é o Amor que aprimora,
A experiência é o Amor que amadurece,
A Renuncia é o Amor que se ilumina,
O Sacrifício é o Amor que se santifica.
Porque o AMOR é o Clima do Universo,
É a Religião da vida, a força da criação.
Ao influxo do Amor as
Vidas se agrupam,
Sublimando-se para a imortalidade.
Neste ou naquele recanto isolado, quando
Se retira a influência do Amor, reina somente o caos.
Com o Amor tudo se aclara, longe do Amor,
a sombra se coagula e prevalece.
Margarida Kröeff
21 de março de 2010. Início de mais um ano astrológico. Redundante, mas lá vai: 2+1+3+2+0+1+0=9. Em síntese o 9 representa final e inicio de ciclo. E nessa energia iniciamos o ano astrológico. Áries vem com a energia desbravadora em busca da identidade. Quem sabe embarcamos nessa energia e vamos à busca do verdadeiro sentido das coisas. Afinal, a vida está nos intimando a isso. Seja através das catástrofes – Haiti, Chile, Angra – seja através dos abalos individuais em nossas vidas anônimas, ou ainda através das situações nacionais. Como manter o equilíbrio diante de tudo, o que dizer? A intensidade das questões postas a cada um de nós exige um domínio interno e autoconsciência de quem somos e do que podemos e queremos.
Para atingir esse equilíbrio, é imposto a cada um de nós o retorno ao nosso começo. Um convite ao ponto de partida. Devemos passar nesse retorno por uma periferia nada agradável. Isso exige de nós uma coragem e fé inabalável em algo, pois é inevitável nos depararmos com o pior de nós. A periferia é composta de tudo aquilo que não é a gente, mas que de alguma forma nutrimos. Pelo menos, inconscientemente. A periferia à que me refiro é aquela composta de todas nossas concessões a tudo e todos para alcançarmos seja o que for. Reconhecer esse aspecto é doloroso, complicado, mas inevitável para quem está disposto a chegar a si mesmo.
As descobertas nessa periferia serão pontuais para que novas atitudes e conscientizações se façam. A coragem aqui é necessária porque descobrimos nesse momento que o inimigo não está apenas lá fora, mas muitas vezes está dentro de nós. E, portanto cabe a nós educá-lo, corrigi-lo.
O mais importante ao se propor isso é ter a consciência de que o impulso deve ser o AMOR. Por que nesse sentido ele é o que realmente importa. E é Ele a energia que move tudo. É isso que encontraremos lá no começo o AMOR.
Para finalizar, compartilho um texto que me chegou em um momento muito especial e fala exatamente disso, infelizmente não sei o autor:
O AMOR
O Amor, sublime impulso de Deus.
É a energia que move os mundos.
Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva.
Vibra em todas as criaturas e
Alimenta todas as ações.
O ódio é o Amor que se envenena,
A paixão é o Amor que incendeia,
O egoísmo é o Amor que se
concentra em si mesmo,
O ciúme é o Amor que se dilacera,
a revolta é o Amor que enlouquece,
a discórdia é o Amor que divide,
a vaidade é o Amor que ilude,
a avareza é o Amor que se embrutece,
a crueldade é o amor que tiraniza,
o fanatismo é o Amor que petrifica.
Mas...
A Fraternidade é o Amor que se expande,
A Bondade é o Amor que se desenvolve,
O Carinho é o Amor que se inflora,
A Dedicação é o Amor que se entende,
O Trabalho é o Amor que aprimora,
A experiência é o Amor que amadurece,
A Renuncia é o Amor que se ilumina,
O Sacrifício é o Amor que se santifica.
Porque o AMOR é o Clima do Universo,
É a Religião da vida, a força da criação.
Ao influxo do Amor as
Vidas se agrupam,
Sublimando-se para a imortalidade.
Neste ou naquele recanto isolado, quando
Se retira a influência do Amor, reina somente o caos.
Com o Amor tudo se aclara, longe do Amor,
a sombra se coagula e prevalece.
Margarida Kröeff