Ouvindo um canto celta, pulsa forte meu coração, aquecendo meu sangue e meu corpo, inundando minha vida de outra vida.
Mesmo curta permitiu-me conhecer os antigos em mim mesmo.
Entre árvores e pedras de um parque qualquer, reduto vivo da vida intensa da mãe, natureza simples, a complexa rede de seiva vital que também é minha.
Vivo em meu corpo terra, e encontro em mim mesmo a essência de meus antepassados.
Converso com o vento, sinto sua presença, mãe!
Toco nas folhas das árvores, as que me permitem tocá-las. Tão jovens as que posso tocar, mas carregam desde suas raízes até as folhas que toco a mesma história de todas as vidas passadas, pois a seiva que as nutre ainda é a mesma.
Penso em mim como elas, aqueles a quem permito conhecer minha essência, a conhecem e com ela carregam a história de minha vida e muitas outras que me permitiram conhecer as suas e até fazer parte delas.
As mais antigas árvores, carregam em si a vida de sua própria história e a de toda a humanidade, mas não permitem-nos tocar suas folhas e sentir o suspirar da vida em sua capacidade de transformar sol em vida.
Penso nelas como os antigos que se foram e não podemos mais tocá-los, como as folhas das mais antigas árvores.
Ser Bruxo é ser como a pequena árvore das quais sinto o aroma muito próximo de mim, as que toco, as folhas. Não podendo mais tocar nas antigas árvores, altas, tocamos nelas pois alimentam-se da seiva das mais antigas. As jovens árvores são o canal entre o antigo e o novo, a renovação de mesmo valor que as mais belas árvores de copas altas e que mostram a história de suas vidas em seus caules antigos.
Alimento-me da mesma essência que meus antepassados e sou a pequena árvore, instrumento vivo da história dos antigos.
Mas quanta coisa eu não poderia extrair desta história enrolada que contei?!
Uma relação simples de reconhecer a expressão da vida sobre todas as formas.
Entre eu e meus antepassados é assim, minha vivência plena divaga entre a magia de bosques enluarados em meus sonhos e campos ensolarados de meu trabalho mágico, entre as fogueiras acesas em meus rituais e os cânticos sagrados ouvidos somente por mim enquanto deixo que os antigos habitem em mim.
Entre eu e os meus antepassados, criei uma linha tênue. Um dia seremos os antepassados dos que virão depois de nós!
Sinta o vento soprando por entre as folhas das árvores, o balançar delas é a voz do infinito dizendo a você exatamente o que necessita saber!
Seja a expressão dos seus antepassados, valorize suas raízes, de sangue ou de seiva vital, mas seja principalmente o canal e instrumento dos Deuses entre nós!
Abençoados sejam os seus caminhos com os Antigos!
Dyan Magnus Morgann
Mesmo curta permitiu-me conhecer os antigos em mim mesmo.
Entre árvores e pedras de um parque qualquer, reduto vivo da vida intensa da mãe, natureza simples, a complexa rede de seiva vital que também é minha.
Vivo em meu corpo terra, e encontro em mim mesmo a essência de meus antepassados.
Converso com o vento, sinto sua presença, mãe!
Toco nas folhas das árvores, as que me permitem tocá-las. Tão jovens as que posso tocar, mas carregam desde suas raízes até as folhas que toco a mesma história de todas as vidas passadas, pois a seiva que as nutre ainda é a mesma.
Penso em mim como elas, aqueles a quem permito conhecer minha essência, a conhecem e com ela carregam a história de minha vida e muitas outras que me permitiram conhecer as suas e até fazer parte delas.
As mais antigas árvores, carregam em si a vida de sua própria história e a de toda a humanidade, mas não permitem-nos tocar suas folhas e sentir o suspirar da vida em sua capacidade de transformar sol em vida.
Penso nelas como os antigos que se foram e não podemos mais tocá-los, como as folhas das mais antigas árvores.
Ser Bruxo é ser como a pequena árvore das quais sinto o aroma muito próximo de mim, as que toco, as folhas. Não podendo mais tocar nas antigas árvores, altas, tocamos nelas pois alimentam-se da seiva das mais antigas. As jovens árvores são o canal entre o antigo e o novo, a renovação de mesmo valor que as mais belas árvores de copas altas e que mostram a história de suas vidas em seus caules antigos.
Alimento-me da mesma essência que meus antepassados e sou a pequena árvore, instrumento vivo da história dos antigos.
Mas quanta coisa eu não poderia extrair desta história enrolada que contei?!
Uma relação simples de reconhecer a expressão da vida sobre todas as formas.
Entre eu e meus antepassados é assim, minha vivência plena divaga entre a magia de bosques enluarados em meus sonhos e campos ensolarados de meu trabalho mágico, entre as fogueiras acesas em meus rituais e os cânticos sagrados ouvidos somente por mim enquanto deixo que os antigos habitem em mim.
Entre eu e os meus antepassados, criei uma linha tênue. Um dia seremos os antepassados dos que virão depois de nós!
Sinta o vento soprando por entre as folhas das árvores, o balançar delas é a voz do infinito dizendo a você exatamente o que necessita saber!
Seja a expressão dos seus antepassados, valorize suas raízes, de sangue ou de seiva vital, mas seja principalmente o canal e instrumento dos Deuses entre nós!
Abençoados sejam os seus caminhos com os Antigos!
Dyan Magnus Morgann