E, então Deus chamou Touro...
Principal Característica: estabilidade
Qualidades:lealdade, persistência
Defeitos: teimosia, conservadorismo.
Elemento:terra
Qualidade: fixo
Polaridade: feminina
Planeta regente: Vênus
Exílio: Plutão e Marte
Exaltação: Lua
Queda: Urano
Aqui nos deparamos com o mito do Minotauro. Minos, rei de Creta, fez um pacto com o Deus Poseidon: se ele (Poseidon) lhe fizesse ganhar a competição através do seu touro branco (junto com o cavalo, uma das formas sagradas do Deus), Minos sacrificaria esse belo touro branco após se consagrar. O Deus aceitou o acordo e Creta prosperou.
Minos, infelizmente era avarento e na hora de entregar o belo touro, enganou o Deus, entregando-lhe outro menos belo.
Poseidon pediu a Vênus que lhe ajudasse em um plano de represália. A Deusa do Amor insuflou a esposa de Minos, Pasifae, de um desejo incontrolável pelo touro branco. Pasifae manda construir um touro de madeira onde ela pudesse se esconder para se unir ao touro.
Dessa paixão nasceu o Minotauro, um animal com corpo de homem e cabeça de touro e que se alimentava de carne humana. Como o Minotauro representava a vergonha de Minos, por ser o fruto do adultério da mulher, foi enclausurado num labirinto, onde era alimentado com corpos humanos de jovens vindos de Atenas.
Teseu, filho do rei de Atenas, resolve matar o Minotauro e com a ajuda de Ariadne, filha do rei de Minos, e seu novelo de linha, consegue matar o Minotauro e encontrar a saída seguindo o mesmo novelo.
O Minotauro é o mito de Touro porque retrata seus conflitos interiores um ser metade humano e metade besta com apetite desenfreado. Os prazeres, os desejos são verdadeiros estímulos (e nem sempre positivos) para os taurinos; seja pelo paladar, pelo tato ou pela posição social. O novelo de linha é seu elo, seu "fio terra", entre suas idéias e o plano do concreto.
Esse é o mito, agora cabe evidenciar alguns pontos. Primeiro, a ilha de Creta era o último reduto do matriarcado. Isso significa que a terra era sagrada. Lá havia apenas plantações, portanto, o arado era o meio de sobrevivência. E era feito pelo touro. O reino era da rainha. O rei importava enquanto fosse viril. O touro representava essa virilidade. A rainha era perene. O rei eletivo. Assim, evidencia-se que no centro do mito o feminino é o mais relevante, o masculino deveria estar a serviço do feminino. Não sobrepujá-lo. O problema se dá justamente neste aspecto, se entendermos que o feminino aqui está representando o afeto e o masculino aqui remetendo-nos ao poder, veremos que o Rei apaixona-se pelo poder e é ai que a questão começa.
No mito, Minos transforma uma questão política em matéria de interesse pessoal . Os taurinos de modo geral são afetivos, devem-se guiar por isso, mas há sempre questões de poder em que estão envolvidos. Quando o rei engana o Deus Netuno por estar cego pelo poder, surge/nasce o monstro. E esse animal deve ser alimentado. Equivale a dizer que de tempos em tempos o rei precisa justificar a si mesmo o que fez e para isso sacrifica sempre algumas coisas para manter as aparências. O labirinto remete-nos as construções mentais feitas para se justificar perante o mundo. Entretanto, sempre há o risco de se perder no labirinto. Portanto, o fio condutor pode ser representado por alguém ou alguma coisa em que seja depositado a confiança.
Mas o que isso tem a ver com nosso carinhoso e meigo taurino? Muitas vezes, atrás daquela aparência tão bem cuidada, tão perfumosa, daquele jeito tão amável há uma turbulência de conflitos, emoções inimagináveis. Quantas vezes vemos taurinos perdidos no meio de questões de amor e ódio com colegas de trabalho, amigos, vizinhos, etc.. Muitas questões ínfimas são transformadas em batalhas emocionais pelo nosso taurino. Ou ainda, o vemos se debatendo com sua cobiça inconfessável. Não é por acaso que o planeta regente deste signo é a Vênus. Aqui nos deparamos com a qualidade venusiana da franqueza e pureza de sentimentos. Afinal, o que sinto não precisa ser exposto, ou ser colocado ao outro. Mas eu não posso negar o que sinto pra mim mesmo. Preciso me harmonizar com o que sinto. Por isso, touro é conhecido como um signo afetuoso. Há que se entender que o afeto começa em mim por mim mesma e depois vai para o outro. È isso que precisa ser vivido pelo taurino. Aliás, um signo que conhece muito bem as sensações de prazer do corpo, e de todos os sentidos. È com ele que conhecemos o prazer. E também com ele encontramo-nos com a teimosia e a necessidade de nos educarmos quanto a isso. A figura da mãe sempre é vista pelo taurino como proeminente, toda-poderosa e ambiciosa. Desde cedo, teme tê-la de enfrentar e acata suas imposições, deixando que a figura feminina se agigante dentro de si mesmo e vendo sua imagem masculina inconsciente manter-se passiva frente a qualquer mulher. Precisa enfrentar, com sabedoria/discernimento, essas figuras que podem estar refletidas em pessoas, situações, ambientes a seu redor.
Quer o taurino atue este estranho casamento externamente, unindo-se a um parceiro sem dotes físicos de beleza ou portador de rara capacidade sedutora e sensual (dependendo de qual gmetadeh mítica é vivida pelo próprio taurino), quer ele resolva o conflito interno entre um idealismo masculino vulcânico (representado no touro branco de Netuno, vindo das profundezas oceânicas) e uma inclinação poderosa a ganhos materiais através de táticas femininas de sedução, tal equilíbrio deverá ser buscado. Somente assim o Ego chegará a um acordo com os impulsos instintivos, de forma a permitir uma solução final mais equilibrada, necessária para resgatar a própria identidade do conflito entre a imagem masculina mais sedenta de poder e a imagem feminina altamente sedutora mas geradora de pecados de cobiça material no seu homem.
E assim, entendemos por que o dom desse signo é justamente a força. Trata-se aqui de desenvolver essa força num primeiro momento consigo mesmo. Há que se ter muita força para a autodisciplina. E assim encontramos em Touro o amor e a medida necessária para nosso desenvolvimento individual.
"A ti Touro, Eu dou o poder de transformar a semente em substância. Grande é a tua tarefa, requer paciência; pois tens que terminar tudo o que foi começado, para que as sementes não sejam dispersadas pelo vento. Não deves mudar de idéia no meio do caminho, nem depender dos outros para a execução do que te peço. Para isso, Eu te concedo o Dom da Força. Trata de usá-la sabiamente!"
E Touro voltou ao seu lugar."
E Touro voltou ao seu lugar."
Principal Característica: estabilidade
Qualidades:lealdade, persistência
Defeitos: teimosia, conservadorismo.
Elemento:terra
Qualidade: fixo
Polaridade: feminina
Planeta regente: Vênus
Exílio: Plutão e Marte
Exaltação: Lua
Queda: Urano
Aqui nos deparamos com o mito do Minotauro. Minos, rei de Creta, fez um pacto com o Deus Poseidon: se ele (Poseidon) lhe fizesse ganhar a competição através do seu touro branco (junto com o cavalo, uma das formas sagradas do Deus), Minos sacrificaria esse belo touro branco após se consagrar. O Deus aceitou o acordo e Creta prosperou.
Minos, infelizmente era avarento e na hora de entregar o belo touro, enganou o Deus, entregando-lhe outro menos belo.
Poseidon pediu a Vênus que lhe ajudasse em um plano de represália. A Deusa do Amor insuflou a esposa de Minos, Pasifae, de um desejo incontrolável pelo touro branco. Pasifae manda construir um touro de madeira onde ela pudesse se esconder para se unir ao touro.
Dessa paixão nasceu o Minotauro, um animal com corpo de homem e cabeça de touro e que se alimentava de carne humana. Como o Minotauro representava a vergonha de Minos, por ser o fruto do adultério da mulher, foi enclausurado num labirinto, onde era alimentado com corpos humanos de jovens vindos de Atenas.
Teseu, filho do rei de Atenas, resolve matar o Minotauro e com a ajuda de Ariadne, filha do rei de Minos, e seu novelo de linha, consegue matar o Minotauro e encontrar a saída seguindo o mesmo novelo.
O Minotauro é o mito de Touro porque retrata seus conflitos interiores um ser metade humano e metade besta com apetite desenfreado. Os prazeres, os desejos são verdadeiros estímulos (e nem sempre positivos) para os taurinos; seja pelo paladar, pelo tato ou pela posição social. O novelo de linha é seu elo, seu "fio terra", entre suas idéias e o plano do concreto.
Esse é o mito, agora cabe evidenciar alguns pontos. Primeiro, a ilha de Creta era o último reduto do matriarcado. Isso significa que a terra era sagrada. Lá havia apenas plantações, portanto, o arado era o meio de sobrevivência. E era feito pelo touro. O reino era da rainha. O rei importava enquanto fosse viril. O touro representava essa virilidade. A rainha era perene. O rei eletivo. Assim, evidencia-se que no centro do mito o feminino é o mais relevante, o masculino deveria estar a serviço do feminino. Não sobrepujá-lo. O problema se dá justamente neste aspecto, se entendermos que o feminino aqui está representando o afeto e o masculino aqui remetendo-nos ao poder, veremos que o Rei apaixona-se pelo poder e é ai que a questão começa.
No mito, Minos transforma uma questão política em matéria de interesse pessoal . Os taurinos de modo geral são afetivos, devem-se guiar por isso, mas há sempre questões de poder em que estão envolvidos. Quando o rei engana o Deus Netuno por estar cego pelo poder, surge/nasce o monstro. E esse animal deve ser alimentado. Equivale a dizer que de tempos em tempos o rei precisa justificar a si mesmo o que fez e para isso sacrifica sempre algumas coisas para manter as aparências. O labirinto remete-nos as construções mentais feitas para se justificar perante o mundo. Entretanto, sempre há o risco de se perder no labirinto. Portanto, o fio condutor pode ser representado por alguém ou alguma coisa em que seja depositado a confiança.
Mas o que isso tem a ver com nosso carinhoso e meigo taurino? Muitas vezes, atrás daquela aparência tão bem cuidada, tão perfumosa, daquele jeito tão amável há uma turbulência de conflitos, emoções inimagináveis. Quantas vezes vemos taurinos perdidos no meio de questões de amor e ódio com colegas de trabalho, amigos, vizinhos, etc.. Muitas questões ínfimas são transformadas em batalhas emocionais pelo nosso taurino. Ou ainda, o vemos se debatendo com sua cobiça inconfessável. Não é por acaso que o planeta regente deste signo é a Vênus. Aqui nos deparamos com a qualidade venusiana da franqueza e pureza de sentimentos. Afinal, o que sinto não precisa ser exposto, ou ser colocado ao outro. Mas eu não posso negar o que sinto pra mim mesmo. Preciso me harmonizar com o que sinto. Por isso, touro é conhecido como um signo afetuoso. Há que se entender que o afeto começa em mim por mim mesma e depois vai para o outro. È isso que precisa ser vivido pelo taurino. Aliás, um signo que conhece muito bem as sensações de prazer do corpo, e de todos os sentidos. È com ele que conhecemos o prazer. E também com ele encontramo-nos com a teimosia e a necessidade de nos educarmos quanto a isso. A figura da mãe sempre é vista pelo taurino como proeminente, toda-poderosa e ambiciosa. Desde cedo, teme tê-la de enfrentar e acata suas imposições, deixando que a figura feminina se agigante dentro de si mesmo e vendo sua imagem masculina inconsciente manter-se passiva frente a qualquer mulher. Precisa enfrentar, com sabedoria/discernimento, essas figuras que podem estar refletidas em pessoas, situações, ambientes a seu redor.
Quer o taurino atue este estranho casamento externamente, unindo-se a um parceiro sem dotes físicos de beleza ou portador de rara capacidade sedutora e sensual (dependendo de qual gmetadeh mítica é vivida pelo próprio taurino), quer ele resolva o conflito interno entre um idealismo masculino vulcânico (representado no touro branco de Netuno, vindo das profundezas oceânicas) e uma inclinação poderosa a ganhos materiais através de táticas femininas de sedução, tal equilíbrio deverá ser buscado. Somente assim o Ego chegará a um acordo com os impulsos instintivos, de forma a permitir uma solução final mais equilibrada, necessária para resgatar a própria identidade do conflito entre a imagem masculina mais sedenta de poder e a imagem feminina altamente sedutora mas geradora de pecados de cobiça material no seu homem.
E assim, entendemos por que o dom desse signo é justamente a força. Trata-se aqui de desenvolver essa força num primeiro momento consigo mesmo. Há que se ter muita força para a autodisciplina. E assim encontramos em Touro o amor e a medida necessária para nosso desenvolvimento individual.
