“Eu era a Deusa, estava só e no abismo escuro e curvo do universo, vi minha própria face, ela era bela, era minha parte homem.
Eu o criei...
Eu era o Deus, criado a imagem d’Ela que se fez minha mãe, geradora de minha própria vida, eu a amei no mesmo instante em que a vi.
Nós nos unimos, em amor e prazer fizemos todas as coisas existentes, toda nossa imagem, parte de nós.
Nos doamos, em nossas próprias criações nos fizemos presente.”
O cortejo leva a sacerdotisa até o círculo, Ela está presente, d’Ela o todo, do todo o Deus.
Ela consagra um buraco no chão, ele é o útero da Terra, ela o é!
Recita-se uma poesia, ela está pronta, consegue ver a si mesma no caldeirão com água, no vinho contido na taça em suas mãos, o universo, o infinito, o que Ela é.
Ele adentra ao círculo de mulheres, Ele e seus caçadores, eles carregam um mastro e ele um Athame, instrumentos são tocados enquanto a dança da vida acontece.
Ela e Ele dançam harmoniosamente, seus corpos, seus espíritos, seus rostos, o todo se funde, eles se fundem com o todo, eles o são!
Não vemos mais a Sacerdotisa, não vemos mais o Sacerdote. Sua respiração não alimenta mais seus pulmões, mas suas almas.
Envolvidos na dança, embreagados pela essência divina que flui em nós.
Nosso círculo é parte do Universo, se não todo ele.
Enquanto tocamos nossos instrumentos e cantamos nossos cânticos sagrados, Eles dançam a dança da vida incessantemente. Flui pelos seus corpos, vida!
Silêncio!
Punhal e cálice se unem, eis o ápice da Magia.
Eis o mistério e o rito.
Beltane!
Eu o criei...
Eu era o Deus, criado a imagem d’Ela que se fez minha mãe, geradora de minha própria vida, eu a amei no mesmo instante em que a vi.
Nós nos unimos, em amor e prazer fizemos todas as coisas existentes, toda nossa imagem, parte de nós.
Nos doamos, em nossas próprias criações nos fizemos presente.”
O cortejo leva a sacerdotisa até o círculo, Ela está presente, d’Ela o todo, do todo o Deus.
Ela consagra um buraco no chão, ele é o útero da Terra, ela o é!
Recita-se uma poesia, ela está pronta, consegue ver a si mesma no caldeirão com água, no vinho contido na taça em suas mãos, o universo, o infinito, o que Ela é.
Ele adentra ao círculo de mulheres, Ele e seus caçadores, eles carregam um mastro e ele um Athame, instrumentos são tocados enquanto a dança da vida acontece.
Ela e Ele dançam harmoniosamente, seus corpos, seus espíritos, seus rostos, o todo se funde, eles se fundem com o todo, eles o são!
Não vemos mais a Sacerdotisa, não vemos mais o Sacerdote. Sua respiração não alimenta mais seus pulmões, mas suas almas.
Envolvidos na dança, embreagados pela essência divina que flui em nós.
Nosso círculo é parte do Universo, se não todo ele.
Enquanto tocamos nossos instrumentos e cantamos nossos cânticos sagrados, Eles dançam a dança da vida incessantemente. Flui pelos seus corpos, vida!
Silêncio!
Punhal e cálice se unem, eis o ápice da Magia.
Eis o mistério e o rito.
Beltane!