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O convite
- uma reflexão –
Mais um final de ano, a sensação da mesmice, do cansaço, das exigências, frustrações invadem, instauram-se. As cobranças pessoais, profissionais, nos arremessam ao esgotamento. Apesar disso, preocupamo-nos com os presentes que gostaríamos de dar, mas o dinheiro que não nos permite; a festa que gostaríamos de proporcionar, mas a dificuldade de determinadas convivências.... enfim mais obrigações.
Entre tantos barulhos, entre tantos desencontros, as luzes instalam-se em casas, árvores, lojas, shoppings, as propagandas de final de ano invadem a telinha. Sem dúvida, muitas emocionam. Outras vendem o seu produto. Mesmo assim, algum desconforto persiste. Talvez por tantos escândalos na política nacional e mundial, na nossa vida profissional, pessoal. As chuvas que persistem em boa parte do Brasil, desabrigando a tantos. A cada ano, mais e mais pessoas assumem uma posição de desconforto com o Natal. Preferem as festas de Ano Novo. Acreditam-na mais alegre. E assim segue a humanidade...
No meio de tudo isso, concordando ou não com o exposto, há um convite. Mesmo que esse convite venha muitas vezes da tomada de consciência do caos em que se encontram nossas vidas, na constatação da inversão de valores que pauta nossas instituições, nossas vidas. Apesar de toda essa borda truculenta, desanimadora onde grande parte de nós se afunda, há um convite. Esse convite é muito, muito sutil, quase inaudível. É o convite que está sendo feito por nossa alma para nos voltarmos para nossa essência. Local onde encontraremos nossa pureza, nosso verdadeiro eu. A cada ano, ao comemorarmos o Natal nos deparamos com a singela figura de uma criança na manjedoura assistida por seus pais, uma estrela a brilhar mais forte no céu. Para muitos, tudo isso perdeu o sentido. É apenas mais um enfeite que faz brilhar os olhos das crianças.
E, em todas as casas onde o pequeno presépio é montado, há o silencioso convite sendo feito. Um convite de amor ao nosso ser interno, pois a menos que nossa consciência desperte-se para a divindade que somos não conseguiremos ultrapassar a periferia ameaçadora que nos mantém reféns.
Meu desejo sincero é que durante esse tempo em que presépios são montados a melodia das esferas superiores possa tocar o coração dos humanos a fim de que a humanidade sinta o perfume transformador de sua própria capacidade divina. Que o menino Jesus renasça nas manjedouras dos corações dos humanos levando-os a ultrapassar todos os obstáculos para fazerem dessa doce terra o paraíso que verdadeiramente é!
Boas Vibrações a todos e que o 2010 venha com as bênçãos de Vênus!
Margarida Kröeff
- uma reflexão –
Mais um final de ano, a sensação da mesmice, do cansaço, das exigências, frustrações invadem, instauram-se. As cobranças pessoais, profissionais, nos arremessam ao esgotamento. Apesar disso, preocupamo-nos com os presentes que gostaríamos de dar, mas o dinheiro que não nos permite; a festa que gostaríamos de proporcionar, mas a dificuldade de determinadas convivências.... enfim mais obrigações.
Entre tantos barulhos, entre tantos desencontros, as luzes instalam-se em casas, árvores, lojas, shoppings, as propagandas de final de ano invadem a telinha. Sem dúvida, muitas emocionam. Outras vendem o seu produto. Mesmo assim, algum desconforto persiste. Talvez por tantos escândalos na política nacional e mundial, na nossa vida profissional, pessoal. As chuvas que persistem em boa parte do Brasil, desabrigando a tantos. A cada ano, mais e mais pessoas assumem uma posição de desconforto com o Natal. Preferem as festas de Ano Novo. Acreditam-na mais alegre. E assim segue a humanidade...
No meio de tudo isso, concordando ou não com o exposto, há um convite. Mesmo que esse convite venha muitas vezes da tomada de consciência do caos em que se encontram nossas vidas, na constatação da inversão de valores que pauta nossas instituições, nossas vidas. Apesar de toda essa borda truculenta, desanimadora onde grande parte de nós se afunda, há um convite. Esse convite é muito, muito sutil, quase inaudível. É o convite que está sendo feito por nossa alma para nos voltarmos para nossa essência. Local onde encontraremos nossa pureza, nosso verdadeiro eu. A cada ano, ao comemorarmos o Natal nos deparamos com a singela figura de uma criança na manjedoura assistida por seus pais, uma estrela a brilhar mais forte no céu. Para muitos, tudo isso perdeu o sentido. É apenas mais um enfeite que faz brilhar os olhos das crianças.
E, em todas as casas onde o pequeno presépio é montado, há o silencioso convite sendo feito. Um convite de amor ao nosso ser interno, pois a menos que nossa consciência desperte-se para a divindade que somos não conseguiremos ultrapassar a periferia ameaçadora que nos mantém reféns.
Meu desejo sincero é que durante esse tempo em que presépios são montados a melodia das esferas superiores possa tocar o coração dos humanos a fim de que a humanidade sinta o perfume transformador de sua própria capacidade divina. Que o menino Jesus renasça nas manjedouras dos corações dos humanos levando-os a ultrapassar todos os obstáculos para fazerem dessa doce terra o paraíso que verdadeiramente é!
Boas Vibrações a todos e que o 2010 venha com as bênçãos de Vênus!
Margarida Kröeff
